O EXTRAVAGANTE POVO MURSI E SUAS TRANSFORMAÇÕES CORPORAIS

Na minha busca por mais conhecimento sobre os adornos corporais e suas origens, eis que um dia me deparo com mulheres, que para sua própria sobrevivência, deformavam seus lábios, as mulheres que pertencem ao povo chamado Mursi, grupo étnico ainda muito primitivo, composto de 4 a 5 mil indivíduos, localizado no sudoeste da Etiópia, na região do Rio Omo. Esta tribo da Etiópia é uma das mais agressivas que existem. Os guerreiros tribais andam sempre armados e os que não conseguem armas de fogo carregam um pedaço de pau para demonstrar sua liderança.


Antes de qualquer crítica devemos lembrar que aos olhos de qualquer Mursi deve parecer loucura se submeter a cirurgias estéticas, a rigorosas dietas, tudo em nome da beleza.

As mulheres Mursi são famosas por colocar, desde pequenas, um disco no lóbulo de suas orelhas ou de seu lábio inferior. Conforme passam os anos, mudam o disco por um maior até que a deformação seja muito grande. Ainda que em muitos paises isto poderia ser considerado uma loucura, nessa tribo é um símbolo de beleza.






A mulher Mursi era a preferida dos mercadores de escravos. Para encontrar um modo de salvar as mulheres, os Mursi impuseram a perfuração do lábio, uma vez que assim deformadas perderiam o valor. Com o passar do tempo, os homens da tribo não só se habituaram à deformação da companheira, como passaram a admirar o seu novo visual, a tal ponto de considerar o procedimento um indispensável fascínio feminino.




A operação é efetuada no início da puberdade, por volta dos 9 anos de idade. O lábio inferior é furado com uma ponta metálica e é colocado um cilindro de madeira para impedir que o músculo se feche durante o processo de cicatrização, que demora 6a 8 semanas. Nos meses seguintes alarga-se cada vez mais o buraco, substituindo-se progressivamente o primeiro cilindro de madeira por outro de diâmetro maior, para que se possa introduzir neste espaço o prato labial feito de argila que, depois de muitos anos, pode atingir 20 a 22 mm de diâmetro. As mulheres mais atraentes, são as que têm um lábio mais largo...




Outro aspecto devastador desta prática é a remoção dos dentes incisivos. A extração desses dentes é necessária por dois motivos: para favorecer o encaixe do prato, já que o espaço útil é aumentado no interior da cavidade bucal e, sobretudo, para evitar o contacto dos dentes de cima com o corpo estranho.

Esta prática provoca nas mulheres graves problemas na fala, com relativa distorção da linguagem, impedindo também a execução das mais elementares atividades fisiológicas, como comer e beber.

Com exceção das mulheres idosas, dificilmente se vê uma Mursi sem o prato labial, pois é considerado um gesto descortês e mal-educado apresentar-se em público com os “lábios vazios”, sobretudo diante de estranhos.




Com o tempo, os homens da tribo não só se acostumaram com a nova aparência das mulheres, como passaram a valorizar tanto o adorno, tornando-o indispensável, um charme feminino para eles.
FONTE:http://curiosidadeseculturas.blogspot.com.br/2010/09/o-extravagante-povo-mursi-e-suas.html

TRIBO SURMA E DIZI DA ETHIOPIA

O Surma ou Suri é um dos maiores grupos étnicos do sul-oeste. Eles vivem principalmente em torno e ao longo do rio Kibish ao sudoeste de Mizan Teferi, no lado ocidental do rio Omo. Eles estão intimamente relacionados com o Mursi no lado oriental das semelhanças Omo e partes do corpo como linguagem e decoração e escarificação. As mulheres da Surma também inserir discos de argila em seus lábios inferiores. O Surma são pastores eo gado são um importante símbolo de riqueza. Se casar com uma mulher, um homem precisa oferecer pelo menos 60 vacas. Economia e na vida diária baseia-se ob agricultura e pecuária. Stick jogar solteiros Surma espectaculares lutas chamado Donga para provar-se a mulheres jovens. As lutas são perigosas e podem resultar em ferimentos graves ou mesmo morte.

O Dizi são outra grande tribo na área entre Mizan Teferi e do Parque Omo-Nacional. Eles vivem nas regiões montanhosas e são principalmente agricultores.
A região Surma pode ser acesso com os veículos, mas ao ver as tribos locais e sua atividade é melhor para ser explorada a pé. Trekking com barracas é possível. Não há outro alojamento adequado disponível.
























A beleza da tribo Himba, os últimos povos nômades da África

A beleza da tribo Himba, os últimos povos nômades da África


O fotógrafo britânico Jimmy Nelson viajou o mundo todo fotografando tribos em povoados que vivem praticamente isolados do resto do mundo. Antes de fazer quaisquer de suas séries fotográficas, Jimmy convive pelo menos duas semanas com cada um desses povos como forma de familiarizar-se com seus costumes e tradições bem como com o local. Cada fotografia é uma verdadeira preciosidade ao retratar características e peculiaridades únicas desses povos.


A beleza da tribo Himba, os últimos povos nômades da África
A série de fotos que ilustra este post mostra os Himbas, um grupo étnico de aproximadamente 20.000 a 50.000 pessoas que vivem no norte da Namíbia, na região de Kunene. São os últimos povos semi-nômades da África que vivem numa região muito árida do deserto, com escassez de água. São pastores, criam gado, cabras e ovelhas.

As mulheres cuidam das crianças da tribo e fazem o trabalho duro como obter água ou construir as casas, que têm formato de uma oca, construídas com galhos de árvores e revestidas com barro e esterco (ver foto abaixo).
A beleza da tribo Himba, os últimos povos nômades da África
Os Himbas são um povo monoteísta que adoram o deus Mukuru. Eles tem crenças tradicionais que incluem cultuar os ancestrais e rituais ligados ao fogo, que é considerado um elo entre o mundo dos vivos e dos mortos. Quando um Himba morre, sua casa é queimada.

Tanto os homens quanto as mulheres cobrem seus corpos com uma mistura feita de cinzas, ocre e banha animal -que dá à pele um tom avermelhado-, para proteger a pele do sol forte. Algumas vezes adicionam resina aromática a essa mistura pastosa, que também é aplicada nos cabelos pelas mulheres.


Os Himbas praticamente não usam roupas, exceto uma espécie de tanga para cobrir as partes íntimas. Não economizam em ornamentos como colares e pulseiras, no entanto. A poligamia é permitida, entretanto o tempo máximo que um homem pode passar com a mesma mulher é de duas noites seguidas; depois disso, ele deve fazer o rodízio.


Nos anos recentes, o povo Himba começou a permitido que outras pessoas adentrem no seu mundo. mas até bem pouco tempo atrás, devido ao clima rigoroso da região, eles conseguiam manter-se isolados do mundo e, mantendo assim sua cultura e tradição. Agora essa situação está mudando um pouco de devido ao aumento do fluxo de turistas. Os doces, que os turistas levam para as crianças (que causam cáries) e o álcool são elementos novos para os Himbas. Os homens acabam virando alcoólatras e se tornam mendigos, condição anteriormente desconhecida entre os Himba. Uma pena!


Jimmy Nelson lançou recentemente um magnífico livro, o "Before the Pass Away", que é uma seleção de mais de 500 fotografias de 30 tribos remotas pelo mundo, entre elas, os está a série de imagens do povo Himba, que  você vê na sequência:
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